QUALQUER COISA SOBRE O OLHAR
Correm apressados e nervosos
Os homens que acordam
Em obediência aos despertadores...
Mal sabem pra onde
Nem sabem pra que
Será que os leva o desejo?
Ou a sina de se ter que obedecer
Ao imperioso Cronos?
Esbarram-se nas ruas
E fazem de paisagem
O chão de todo dia
Talvez por tanto medo
De sustentar olhares
Que cruzam apressados
E fogem arredios
Pra solidão infinda
Do fel de cada vida
Parecem temer que o outro olho os engula
Sobretudo se forem desses olhos que nos despem
E assim... coisificados e tornados parecidos
Desfilam suas cegueiras voluntárias
Que só vêm seus próprios demônios
.......................... .......................... .............
Por onde andarão os olhos que marejam
Quando se encorajam em olhar o outro
Por onde andará o teu olhar?
Correm apressados e nervosos
Os homens que acordam
Em obediência aos despertadores...
Mal sabem pra onde
Nem sabem pra que
Será que os leva o desejo?
Ou a sina de se ter que obedecer
Ao imperioso Cronos?
Esbarram-se nas ruas
E fazem de paisagem
O chão de todo dia
Talvez por tanto medo
De sustentar olhares
Que cruzam apressados
E fogem arredios
Pra solidão infinda
Do fel de cada vida
Parecem temer que o outro olho os engula
Sobretudo se forem desses olhos que nos despem
E assim... coisificados e tornados parecidos
Desfilam suas cegueiras voluntárias
Que só vêm seus próprios demônios
..........................
Por onde andarão os olhos que marejam
Quando se encorajam em olhar o outro
Por onde andará o teu olhar?
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