PÁSSARO DAS CANÇÕES - Para Vânia Bastos
Persigo incansavelmente
O estado de alma despida
Pela voz sacralizada
De tua garganta de pássaro
E coração de floresta
Quem sabe ela me transforme
No colibri da canção
De um certo circo de sonhos
E místicos grand-finales
Mas persigo delicado
sem arroubos de fã cego
No teu castelo de notas
E claves de sois noturnos
E vaidosos sustenidos
Já que da voz já me basta
O privilégio de ouví-la
Com tamanho encantamento
Que ao fazer-me
crer em anjos
Desafia, impertinente
Meu ateísmo confuso
E ouvidos apaixonados
Pela pulsação da vida
E por vozes que insinuam
Segredos de uma magia
Que só mulheres conhecem
Pois canções são bebês
Nascidos de vozes ventres
De agudos e melismas
de dor e de encantamento
E sigo assim, deVANIAndo
Ao ouvir vânia cantando
Cantigas feitas poemas
Que ouço em todo o momento
Em que preciso cobrir-me
Com o véu de fina estampa
Transcendida da palavra
Virando onda
Frequência
Volume
.........................
Incandescência
dos corações gelados
Que ao ouví-la descobrem
Que a velha lua no céu
É lustre do cristal das vozes
Condensadas em sua garganta
E em alma de princesa
Cantando pra rei risonho.
Persigo incansavelmente
O estado de alma despida
Pela voz sacralizada
De tua garganta de pássaro
E coração de floresta
Quem sabe ela me transforme
No colibri da canção
De um certo circo de sonhos
E místicos grand-finales
Mas persigo delicado
sem arroubos de fã cego
No teu castelo de notas
E claves de sois noturnos
E vaidosos sustenidos
Já que da voz já me basta
O privilégio de ouví-la
Com tamanho encantamento
Que ao fazer-me
crer em anjos
Desafia, impertinente
Meu ateísmo confuso
E ouvidos apaixonados
Pela pulsação da vida
E por vozes que insinuam
Segredos de uma magia
Que só mulheres conhecem
Pois canções são bebês
Nascidos de vozes ventres
De agudos e melismas
de dor e de encantamento
E sigo assim, deVANIAndo
Ao ouvir vânia cantando
Cantigas feitas poemas
Que ouço em todo o momento
Em que preciso cobrir-me
Com o véu de fina estampa
Transcendida da palavra
Virando onda
Frequência
Volume
.........................
Incandescência
dos corações gelados
Que ao ouví-la descobrem
Que a velha lua no céu
É lustre do cristal das vozes
Condensadas em sua garganta
E em alma de princesa
Cantando pra rei risonho.
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