SEM NOME (Só Corpo)
Tiro minha roupa pra você
Como quem retira a pele
De seus desejos secretos
Como quem se despe de vergonhas
E exibe-se no palco das alcovas
Lambo tua boca de silêncios
Com minha língua de palavras repetidas
E ao percorrer teu corpo tão oblíquo
Em malabarismos sinuosos
Derramo minha saliva quase doce
Na taça de tuas taras de hoje em dia
E às mãos?
Entrego plena autonomia
Pra que te explorem feito sertanista
De velha canção de descobertas
E após mapear teus becos e esquinas
Encaixo-me em lugares de prazeres
E rio-choro-imploro-e então derramo...
Palavras renovadas de sentido...
Em teus ouvidos mal-acostumados
E um tanto quanto esquivo as minhas palavras
Que penetram
Feito brisa
Feito faca
Rasgando teu escudo de temores
E essa tua arrogância de menino.
Cado Selbach
Tiro minha roupa pra você
Como quem retira a pele
De seus desejos secretos
Como quem se despe de vergonhas
E exibe-se no palco das alcovas
Lambo tua boca de silêncios
Com minha língua de palavras repetidas
E ao percorrer teu corpo tão oblíquo
Em malabarismos sinuosos
Derramo minha saliva quase doce
Na taça de tuas taras de hoje em dia
E às mãos?
Entrego plena autonomia
Pra que te explorem feito sertanista
De velha canção de descobertas
E após mapear teus becos e esquinas
Encaixo-me em lugares de prazeres
E rio-choro-imploro-e então derramo...
Palavras renovadas de sentido...
Em teus ouvidos mal-acostumados
E um tanto quanto esquivo as minhas palavras
Que penetram
Feito brisa
Feito faca
Rasgando teu escudo de temores
E essa tua arrogância de menino.
Cado Selbach