DAS TARDES EM QUE ANOITEÇO
Anoiteço antes do dia nas segundas
Em tardes que arrasto feito folhas
Sopradas destas árvores de outono
Douradas pelo sol que ainda brilha
E dança com o vento nas calçadas
Que sopra em meus ouvidos feito canto
Recolho-me ao meu mundo protegido
Por coisas que me dizem do que sou
Sobretudo quando ando às escondidas
Para que não me exijam nada além
Do pouco a oferecer quando me calo
E guardo em relicário minhas palavras
Decido não deixar que estas se percam
Em frases de efeito - duvidoso
Não as sorvo vorazmente como antes
Nem espero desdobrá-las feito gozo
Talvez as queira simples e precisas
E só se for preciso irei soltá-las
De minha garganta hoje amortecida
E pra não sucumbir ao meu silêncio
Canto trechos mágicos de músicas
Derramando poesia nos lençóis
Aquecendo-me com as vozes de outros homens
Para não perder da poesia o mote
Já que sei que mais tarde irei gestá-las
No ventre dos meus dramas recorrentes.
Anoiteço antes do dia nas segundas
Em tardes que arrasto feito folhas
Sopradas destas árvores de outono
Douradas pelo sol que ainda brilha
E dança com o vento nas calçadas
Que sopra em meus ouvidos feito canto
Recolho-me ao meu mundo protegido
Por coisas que me dizem do que sou
Sobretudo quando ando às escondidas
Para que não me exijam nada além
Do pouco a oferecer quando me calo
E guardo em relicário minhas palavras
Decido não deixar que estas se percam
Em frases de efeito - duvidoso
Não as sorvo vorazmente como antes
Nem espero desdobrá-las feito gozo
Talvez as queira simples e precisas
E só se for preciso irei soltá-las
De minha garganta hoje amortecida
E pra não sucumbir ao meu silêncio
Canto trechos mágicos de músicas
Derramando poesia nos lençóis
Aquecendo-me com as vozes de outros homens
Para não perder da poesia o mote
Já que sei que mais tarde irei gestá-las
No ventre dos meus dramas recorrentes.
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