CIRCO DE ENCANTAMENTOS
Descolorem-me os dias
Em que a arte e a poesia
Não me acordam logo cedo
Assim que raia... o meio-dia
Vou pra rua em tom de bege
Mesmo em roupas coloridas
Pois a cor que me interessa
É de alma explandecida
Já que esta só se exibe
Quando a arte lhe carrega...
Pois cada um de meus gestos
A mim só ganha sentido
Quando tornado palavra
Proferida como verbo
Verbos cheios de quereres
Sublimados em canções
Dessas que me enternecem
E fazem dançar fantasmas
Em sótãos de casarões
Desses que nos desamparam
Por falarem de passados
Em venezianas antigas
Que empurradas pelo vento
Escancaram-se insolentes
Anunciando a invasão
Do sol há tanto esperando
Na sacada colorida
De meus vitrais mandálicos
Espero então que amanhã
Antes mesmo que alvoreça
O sol nasça em meu peito
Desenhando em mim sorrisos
E tudo que for preciso
Pra que meus passos velozes
Ganhem ruas e avenidas
Como criança curiosa
Num circo de encantamentos
Cado Selbach
Descolorem-me os dias
Em que a arte e a poesia
Não me acordam logo cedo
Assim que raia... o meio-dia
Vou pra rua em tom de bege
Mesmo em roupas coloridas
Pois a cor que me interessa
É de alma explandecida
Já que esta só se exibe
Quando a arte lhe carrega...
Pois cada um de meus gestos
A mim só ganha sentido
Quando tornado palavra
Proferida como verbo
Verbos cheios de quereres
Sublimados em canções
Dessas que me enternecem
E fazem dançar fantasmas
Em sótãos de casarões
Desses que nos desamparam
Por falarem de passados
Em venezianas antigas
Que empurradas pelo vento
Escancaram-se insolentes
Anunciando a invasão
Do sol há tanto esperando
Na sacada colorida
De meus vitrais mandálicos
Espero então que amanhã
Antes mesmo que alvoreça
O sol nasça em meu peito
Desenhando em mim sorrisos
E tudo que for preciso
Pra que meus passos velozes
Ganhem ruas e avenidas
Como criança curiosa
Num circo de encantamentos
Cado Selbach
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