VONTADE DE POEMA
Move-me a vontade de poema
Nascido por encomenda
Do inquieto eu hoje em cena
Seja lá sobre o que for
Mesmo que não haja um tema
Mesmo que escrito na marra
Em vãs palavras pequenas
E farei nascer o texto
Qualquer forma - qualquer jeito
Sem razão e sem contexto
Só tesão, nenhum pretexto
Movido por pura ânsia
De dizer-se a qualquer preço
De transformar-se em palavra
Ritmada e exibida
Vaidosa e exaurida
De fugir do meu controle
Pra dizer-se sempre plena
E desfilar suas queixas
Feito puta... feito gueixa
Boca à boca
Obscena...
Oferecida...
Ah, as palavras vadias
Que deitam em meus escritos
às vezes amarfanhadas
às vezes cruas qual grito
Fugidias... pro infinito!
Agrupei-as neste escrito
Que apesar de vagabundo
Já se fez realidade
sei lá se feio...
ou bonito!
Move-me a vontade de poema
Nascido por encomenda
Do inquieto eu hoje em cena
Seja lá sobre o que for
Mesmo que não haja um tema
Mesmo que escrito na marra
Em vãs palavras pequenas
E farei nascer o texto
Qualquer forma - qualquer jeito
Sem razão e sem contexto
Só tesão, nenhum pretexto
Movido por pura ânsia
De dizer-se a qualquer preço
De transformar-se em palavra
Ritmada e exibida
Vaidosa e exaurida
De fugir do meu controle
Pra dizer-se sempre plena
E desfilar suas queixas
Feito puta... feito gueixa
Boca à boca
Obscena...
Oferecida...
Ah, as palavras vadias
Que deitam em meus escritos
às vezes amarfanhadas
às vezes cruas qual grito
Fugidias... pro infinito!
Agrupei-as neste escrito
Que apesar de vagabundo
Já se fez realidade
sei lá se feio...
ou bonito!
Um comentário:
gosto dos seus poemas
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