EVANESCÊNCIA
E já espero teu retorno em ar de fúria renovada
E esses passos de certeza da razão que me negaste
E que fizeste tão tua, pra que eu quase acreditasse
Na inocência de tua dança de ilusionismo e vaidade
Fico aqui com olhos secos e canções de despedida
Esperando tua volta sempre as voltas com teus medos
E a mesma coreografia de arrogante insegurança
Que ensaias todo dia pra meus olhos espantados
E a cada passo na escada invento um rosto pra olhar-te
De expressões tatuadas por dor e alguma saudade
Nos meus olhos sempre fundos e peito erguido em defesa
De uma honra retorcida por perdão não vivenciado
Mas quando chegas ferido e vejo o mar em teus olhos
Desmonto meu arsenal de palavras sempre armadas
Pra receber-te sorrindo e cantar-te em tom magoado
Melodia improvisada sobre o vazio que deixaste
E não sei se a brisa leve que soprava assim que entraste
Era o ar da madrugada que escapou do vão da escada
Ou imagem construída pro poema de tua volta
Já que em tua evanescência, fugirás junto com a tarde.
E já espero teu retorno em ar de fúria renovada
E esses passos de certeza da razão que me negaste
E que fizeste tão tua, pra que eu quase acreditasse
Na inocência de tua dança de ilusionismo e vaidade
Fico aqui com olhos secos e canções de despedida
Esperando tua volta sempre as voltas com teus medos
E a mesma coreografia de arrogante insegurança
Que ensaias todo dia pra meus olhos espantados
E a cada passo na escada invento um rosto pra olhar-te
De expressões tatuadas por dor e alguma saudade
Nos meus olhos sempre fundos e peito erguido em defesa
De uma honra retorcida por perdão não vivenciado
Mas quando chegas ferido e vejo o mar em teus olhos
Desmonto meu arsenal de palavras sempre armadas
Pra receber-te sorrindo e cantar-te em tom magoado
Melodia improvisada sobre o vazio que deixaste
E não sei se a brisa leve que soprava assim que entraste
Era o ar da madrugada que escapou do vão da escada
Ou imagem construída pro poema de tua volta
Já que em tua evanescência, fugirás junto com a tarde.
Cado Selbach
Um comentário:
Adoro esse seu poema, tanto q gravei né, bjo querido
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